Cadeira quebrada
Aula de ciencias, escreve, pensa, escreve, pensa, conversa paralela, uma voz mais forte entre as outras grita meu nome.
Ao ver que me virei ela continuou a falar, não entendi, fiz sinal para que ela repetisse, repetiu, entendi uma parte e entao fiz o mesmo sinal para que ela repetisse mais uma vez, entendi, ansiosa para bater o sinal e poder falar com ela.
Bate o sinal, corro atras dela e enetao comemoramos juntas, não eramos MUITOO amigas mas gostava muito dos momentos que pássavamos juntas.
Finalmente o dia chegou, muita gente, malas, filas, estavamos no mesmo onibus, o primeiro onibus e chamado, 7:33, nada dela, o primeiro onibus saiu e logo sairia o segundo, o nosso, 7:41, nada dela, não chega nunca, 7:47, ainda não chegou, o segundo onibus é chamado, todas as pessoas que iriam naquele onibus formam uma grande fila que quase chega na parede, pessoas vao se sentando ao meu lado, a chamada para a entrada ainda não havia comecado, eu estava torcendo para que a qualquer momento ela passasse por aquela porta, entao quase sem esperança ela atravessa aquela porta e entao eu pulo e grito, corro ate ela, colocamos a fita na mala dela, nos sentamos juntas na fila, comeca a chamada e entramos no onibus, aliviada saimos em dircao ao acampamento, 9:02, depois de uma grande e cansativa viagem chegamos.
Já haviam se passado três dias desde aquilo tudo que haviamos vivido. E infelizmente estava na hora de voltar. Nos sentamos no onibus, dessa vez sem nenhum estresse. Felizes pois tinhamos descobrido MUITA coisa em comum, sentamos e em nossa frente duas cadeiras vazias e ao lado dessas uma cadeira vazia, a da janela, e a do corredor estava ocupada por um monitor que nem ligamos pois não tinhamos falado com ele e entao não nos interessava. Pedimos para que o monitor na cadeira atras de nos colocasse nossa musica. Estavamos prestes a sair e todos haviam pego sucos, inclusive o monitor na nossa diagonal, todos entao deitam suas cadeiras e bebem seus sucos. O monitor na nossa diagonal deita sua cadeira e fura seu suquinho para bebe-lo, do nada a cadeira dele volta para a posicao original, impulsionando-o para frente, eu e ela não nos contentamos e rimos muito, ele entao vira e ri com a gente, mais vezes isso acontece e achavamos que iria ficar por ai, mas entao ele resolve mudar para as cadeiras em nossa frente e conversamos e rimos muito a viagem inteira.
Ao chegar nos despedimos, nos perguntamos se teriamos visto que tinhamos tanta coisa em comum assim se não fosse por ele, e a cadeira quebrada.


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